segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

AMOR AO PRÓXIMO

Oi, tudo bem com vocês? E aí vamos ter mais Amor ao Próximo? 


Mais uma vez estamos aqui com um tema um pouco confuso para uns e indigesto para outros.
Em Mateus 22:39b, temos as seguintes palavras de Jesus Cristo: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." Então o que está acontecendo com as pessoas ao nosso redor? Todos ou ao menos quase todos falam em amar mais ao próximo; que devemos ter mais compaixão e na primeira oportunidade o que vemos é totalmente o oposto, vemos pessoas magoando umas as outras, então o que temos de verdade é amor ao próximo ou amor ao próprio ego? 

O que estamos fazendo de errado? ou apenas, o que falta para agirmos de uma maneira mais amável? Na maioria das vezes o que falta é a pessoa perceber que dar amor ao próximo é contagiante e quanto mais você se dedica a este mandamento, mais limpo e puro o seu coração fica e por consequência as suas atitudes também. 
Podemos reparar que pessoas mais amargas, são vazias e não conseguem se dedicar a algo amoroso ou se dedicar a amar à aqueles que estão ao seu redor.

Podemos ver constantemente que devemos amar e ajudar ao próximo, pois esse é o grande exemplo deixado pelo Rei dos reis, o Senhor Jesus Cristo. No entanto, aplicar esse ensinamento todos os dias de nossas vidas pode exigir um pouco de cuidado e mais ainda observação no nosso dia a dia.

Quando passamos a nos auto-examinar e com isso observamos com mais atenção o nosso coração, sentimos o desejo de fazer o bem ao próximo com maior constância. Sendo assim, é necessário deixar um pouco as atividades do dia a dia de lado para observar o que vai dentro do nosso coração e assim agir.

Agora me responda. há quanto tempo você não tira um tempinho de seus dias para observar os sentimentos de seu coração? Lembre-se, o Senhor nos conhece pelo que lavamos em nossos corações e portanto, não adianta agir de uma maneira e o seu coração estar cheio de raiva, amargura e outros desejos que não fazem bem até mesmo ao próprio coração.

O que você pode começar a fazer para colocar em prática o Amor ao próximo e parar de ser um sentimento de dúvida e ser um sentimento vívido em seu coração é colocar todo amor no seu coração como meta diária. Temos diversas maneiras para colocar esse plano em prática: Fazer alguém mais feliz todos os dias; pensar nas inúmeras pessoas que fazem parte do seu cotidiano e nas atitudes que você também pode tornar o dia delas mais feliz. Você pode e deve incluir nessa sua relação a sua família, seus amigos e pessoas que ainda são estranhas. Garanto que quando você traçar isso como meta para a sua vida, você vai passar a observar quantas coisas são possíveis realizar e ainda assim tornar a vida de outras pessoas mais feliz e garanto que quando você começar a observar que outras pessoas são gratas pelo seu amor, você vai se sentir feliz em poder ter ajudado. 

E agora, acha que acabou? Não, garanto que durante o nosso dia se você reparar bem, poderá ver que há pessoas que precisam de um ombro amigo para ouvir suas dores, com certeza terá outras que precisarão de uma ajuda prática com seus afazeres do lar, outras que precisam se sentir lembradas e isso pode ser feito com um simples recado pelas redes sociais, mas melhor ainda será se for feito com um simples bilhetinho com palavras carinhosas. Uma coisa que você pode fazer e ajudará pessoas que você talvez nem veja, é a doação de roupas e alimentos, ir visitar um pessoa aflita e doente com um bolo macio e quentinho também será de grande alegria para ambos, um simples abraço carinhoso em alguém que se encontra triste pode ser a maneira de tornar o dia daquela pessoa mais feliz.

No final do dia, ao se deitar, naquele seu momento único com Deus, você avaliará o seu dia e pensará nas oportunidades de servir ao próximo e em quantas pessoas fez mais feliz, e agradeça a Deus por, de uma forma ou de outra, conseguir tornar a vida de alguém mais alegre. A vida é cheia de oportunidades para que façamos o bem uns aos outros, fique atento! 

Espero que ao ler esse texto você possa entender e colocar em prática mais amor ao próximo no seu coração. Eu fiz e a todo dia tento fazer a minha parte, pois a cada dia é uma batalha que temos, mesmo diante de tantas lutas, procure dedicar um pouco do seu tempo. 

Um grande abraço,

Renan.









sábado, 25 de novembro de 2017

QUANDO O RISO É O MELHOR REMÉDIO

Os Doutores da Alegria animam crianças e adolescentes hospitalizados em instituições públicas há 26 anos. Descubra como foi o início dessa história inspiradora.


Tudo começou em 1991, quando o ator Wellington Nogueira decidiu levar, pela primeira vez, o trabalho de artistas profissionais especializados na arte do palhaço a alguns hospitais brasileiros. Wellington havia integrado o Clow Care Unit, programa da Big Apple Circus, lançado em 1986 pelo ator Michael Christensen, em Nova York, que leva a alegria do circo a crianças hospitalizadas nos Estados Unidos. "Ele resolveu tentar aqui um projeto parecido, enquanto colegas faziam o mesmo na França e na Alemanha", afirma Luis Alberto Vieira da Rocha, diretor-presidente dos Doutores da Alegria.

Na época, ele conta, os preparativos deram um trabalho danado. "Mas valeu", afirma. "Em setembro daquele ano, numa luminosa iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo, que hoje é o Hospital da Criança, teve início o nosso programa", lembra. Doutores da Alegria foi o nome dado ao projeto recém-nascido. Hoje, 26 anos depois, é difícil encontrar quem nunca tenha se emocionado com eles ou, pelo menos, ouvido falar dessa turma que já arrancou gargalhadas de mais de 1,2 milhão de crianças e adolescentes internados em hospitais públicos.

O que ninguém sabe é que, quando o projeto nasceu, os hospitais brasileiros tinham uma estrutura diferente da que vemos hoje. Não havia, por exemplo, diferenciação entre ala infantil e a ala adulta. Além disso, a ideia de palhaço era basicamente associada ao circo e a proposta de levar alguns deles para dentro de um hospital não era muito bem aceita.  Para vencer o preconceito, o fundador da ONG fez um trabalho de convencimento com as diretorias hospitalares. Seu principal argumento era que a atuação dos Doutores da Alegria, como integrantes do quadro profissional dos hospitais, poderia trazer bons resultados para os pacientes. Foi assim, aliás, que surgiram os besteirologistas, palhaços que fazem paródia de médicos.

Desde o início, a proposta era de que o palhaço tivesse uma função permanente e não fosse apenas um visitante. E não é que deu certo?! Prova disso é que, hoje, os Doutores da Alegria têm em seu quadro 65 colaboradores - entre eles claro, estão cerca de 40 artistas com formação em artes cênicas e outras disciplinas afins que realizam o trabalho nos hospitais. O fundador da ONG, Wellington Nogueira, continua na organização e entre os atores mais antigos no grupo estão Vera Abbud, a primeira palhaça a acompanhá-lo em 1991, Thaís Ferrara e Soraya Saide, que chegaram em 1993, e Raul Figueiredo, besteirologista desde 1995. "Quando os Doutores da Alegria começaram esta atividade no Brasil, decidimos que o trabalho deveria ser realizado por pessoas cujo ofício fosse o teatro, o circo, ou seja, que fossem artistas profissionais", afirma o diretor-presidente.

Ao contrário do que muita gente pensa, esses artistas não são voluntários. Eles são profissionais remunerados e especialmente treinados para seguirem, em dupla, a rotina médica de visitas a pacientes da ala pediátrica. O trabalho exige disponibilidade mínima de 18 horas semanais para as visitas sistemáticas aos hospitais - realizadas duas vezes por semana, 06 horas por dia - e o desenvolvimento do seu repertório artístico.

O Programa de Palhaços Besteirologistas ocorre de forma gratuita somente em hospitais públicos de São Paulo e do Recife. Só em 2015, foram realizados 167 mil visitas a pacientes, num total de 67.754 encontros com crianças em 07 hospitais paulistanos e 04 hospitais recifenses. Entre os adultos - incluindo acompanhantes e profissionais dos hospitais - foram 99.227 visitas. No Rio de Janeiro, eles também trabalham com o Projeto Plateias Hospitalares, que leva outras formas de arte a 07 hospitais públicos e também se sabe que existem outros projetos com o mesmo mecanismo de trabalho, em entreter crianças e passar alegria e valores a esse momento delicado como o Sonhando Juntos, projeto que utiliza voluntários.

     Voluntários do Projeto Sonhando Juntos - RJ

A ONG Doutores da Alegria é mantida por patrocinadores, sócio-mantenedores, que incluem pessoas físicas e jurídicas, doadores e apoiadores. "Na maioria dos casos, estes recursos chegam por renuncia fiscal do contribuinte, via benefícios da Lei Rouanet", explica Luis Alberto. Além das doações, as empresas também podem apoiar a causa por meio de intervenções artísticas e palestras, campanhas  de marketing, licenciamento de marca e compra de produtos.

Formação em Besteirologia 
Nesses 26 anos, os Doutores da Alegria também inspiraram cerca de 1.000 iniciativas similares em todo o país, motivando uma série de parcerias que incluem o Ministério da Saúde e a iniciativa privada. Por terem consciência dessa responsabilidade, em 2007, a organização lançou o Palhaços em Rede, programa de Orientação e Formação para grupos e pessoas que atuam em hospitais utilizando a figura do palhaço. No mesmo ano, foi criada a Escola dos Doutores, que oferece desde cursos para públicos diversos, como o Palhaços para Curiosos, até cursos avançados para quem já está atuando. "Todo o eventual lucro gerado pelos cursos pagos é direcionado à manutenção de nossas ações sociais, que incluem os programas de formação gratuitos", diz Luis Alberto. Um dos projetos mantidos pela organização e coordenado pela Escola, por exemplo, é o Programa de Formação de Palhaços para Jovens, que tem cunho artístico e social permite que jovens de 17 a 23 anos de comunidades populares iniciem uma carreira artística voltada para a linguagem do palhaço e recebam, durante 02 anos, uma bolsa-auxílio mensal para custear transporte e alimentação.

Sobre o trabalho dos Palhaços Besteirologistas, embora o foco seja artístico, o diretor-presidente da ONG acredita que alguns resultados podem atestar a transformação do ambiente hospitalar a partir do encontro da criança com o artista. "Com base no que observamos, uma criança mais alegre e mais animada colabora mais e responde melhor ao tratamento", afirma. Para ele, o bom humor pode ajudar o paciente a se relacionar com o tratamento, os profissionais e os desafios da doença de uma maneira mais rica em possibilidades, desde passar por esses processos com esperança até tirar deles lições positivas. "Acredito que o bom humor pode nos lembrar que existe vida antes da morte", conclui.



Gostaria de agradecer a você e deixe aqui embaixo um comentário, ou entre em contato conosco.

Abraço, fique com Deus.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Quem realmente paga mais impostos ?


      
      Oi pessoal, 

        Estava sentindo saudade de escrever no Blog, por um pouco mais de 01 ano fiquei sem postar, mas nada melhor do que voltar com um assunto um "pouco" polêmico; então vamos lá, Quem realmente paga mais impostos?
         Venho acompanhado essa disputa e às vezes até guerra, já a alguns anos, VENHO AQUI LEMBRAR QUE NÃO ESTOU PUXANDO PARA NENHUM LADO, aqui apresentarei dados que podem ser conferidos por qualquer um e são abertos para consulta, basta procurarem que nem eu me dei ao trabalho de pesquisar. E essa briga quase teve um final no mês de outubro, pois o senado federal queria aprovar com urgência a PLC 28/2017, que se for aprovada com o texto na íntegra sem alterações, obrigaria as empresas que utilizam APP (Uber, Cabify, 99POP e outras) a regulamentar com novas obrigações, pois os taxistas alegam deslealdade, pois pagam altos impostos e os motoristas de aplicativos não. 
       Então, vamos passar a limpo essa história de que os taxistas são prejudicados pela falta de tributação Uber.
         Para chegarmos a conclusão desse artigo vamos simular uma situação em condições reais de um motorista de uber e um taxista que dirigem um Fiat Grand Siena no Rio de Janeiro. Vamos lá:

A escolha do nosso exemplo
  • Veículo: Fiat Grand Siena / Cidade: Rio de Janeiro / Remuneração mensal do Taxista: R$ 12.000,00 / 3 ANOS de USO para CADA VEÍCULO
O Fiat Grand Siena foi escolhido por ser um dos veículos mais populares entre taxistas. Conforme o site da fiat, tem o valor inicial de R$ 43.590,00.  O faturamento médio do Taxista, foi considerado o valor de R$ 12.000,00/ mês. Por fim,  o município escolhido foi o Rio de Janeiro, por ser constantemente notícia nos telejornais.
O imposto que incide diretamente sobre quem trabalha com o serviço transporte intramunicipal de passageiros é o ISS. Além dele, há os impostos que incidem indiretamente sobre o serviço do taxista/uber, que são o IPVA ,  e o ICMS/IPI (na aquisição de um veículo novo). Vamos detalhar a incidência de cada um destes impostos:
ISS – Imposto Sobre Serviços
É um imposto de competência municipal.A base de cálculo é o valor da corrida pago pelo cliente e a alíquota, para o município do Rio de Janeiro é de 2%. Considerando um faturamento mensal no valor de R$ 12.000,00, o que já não é pouco, o valor do ISS é de R$ 240,00 mensal.  Anualmente, o valor corresponde a R$ 2.880,00. Esse  valor será usado apenas para fins de cálculo, haja vista que no Rio de Janeiro também há a estimativa de ISS para autônomo , muito mais favorável ao taxista, já que por este regime ele pagaria apenas o R$ 80,47 por mês.
Nesse quesito, o motorista do UBER, por enquanto, não paga nada. Logo, deixaria o município “na mão”.
IPVA – Imposto Sobre Veículos Automotores
O IPVA é um imposto de competência estadual. Atualmente, todos os Estados concedem isenção de IPVA para taxistas. Ou seja, o IPVA é um imposto que o motorista do UBER paga e o taxista não. No Rio de Janeiro a isenção de IPVA para os taxistas está prevista no inciso XI, do art. 5º da lei 2877/97.
O IPVA é pago anualmente. A base de cálculo é o valor venal do veículo e a alíquota, para o Estado do Rio de Janeiro, é de 4% para veículos de passeio .  O que daria R$ 1.743,60 no primeiro ano e, considerando uma desvalorização média de 10% do veículo ao longo dos dois anos seguintes, o valor do imposto pago pelo motorista do UBER seria R$ 1.569,24 (no segundo ano com o veículo) R$ 1.412,31 (no terceiro ano com o veículo).
ICMS- Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
Os taxistas, conforme convênio 38/01 estão isentos de ICMS na aquisição de veículos automotores zero kilômetro. Este  é mais um imposto que o motorista do UBER paga e o taxista não. No caso de veículos, a base de cálculo do ICMS é o valor do veículo e a alíquota é de 12%. Logo, o valor do imposto pago pelo motorista do UBER é de 12% x R$ 43.590,00, ou seja, R$ 5.230,80.
IPI- Imposto Sobre Produtos Industrializados
O IPI é o imposto de competência federal. A base de cálculo é o valor do veículo que sai da fábrica. Taxistas possuem isenção de IPI na aquisição de veículo 0 km. No caso, considerando que a margem de lucro média das concessionárias é de 10%, conforme este artigo, o valor do imposto seria R$ 39.627,27 x 7% = R$ 2.773,90
Obs.: Considerando a alíquota de IPI para o Grand Siena 1.0, conforme previsto pela Receita Federal.
Taxas
As duas principais são: alvará de funcionamento municipal e vistoria DETRAN. A taxa é uma contraprestação de serviço público, ou seja, nada do que se paga em taxas se converte em benefício para a sociedade.  Isso por que o valor arrecadado com taxas tem a finalidade de custear o próprio serviço em si.
Comparativo de impostos:
Total de impostos pagos no período de 3 anos:
– Motorista do UBER: R$12.729,85
– Taxista: R$ 9.240,00 
O que se pode concluir? Motoristas do UBER pagam mais impostos que taxistas. Na verdade, é possível que o taxista pague bem menos impostos, haja vista que pode optar pelo pagamento do ISS regime de estimativa.
Obs.1: 3 anos foi o período escolhido como prazo médio de substituição de um veículo utilizado no transporte profissional de passageiros.
Obs. 2: Este estudo é perfeito? Não. Ninguém conseguirá fazer um estudo perfeito, há variáveis infinitas. Logo, o que se pode fazer é simplificar os cálculos o bastante para que ele demonstre uma realidade sem distorções relevantes. Assim, pequenas variações podem ocorrer: veículos utilizados diferentes, receita mensal, etc. mas essas alterações não serão capazes de mudar acentuadamente o que está demonstrado acima. É muito difícil um taxista pagar mais imposto que um uber. Qualquer variável que seja alterada neste estudo não será capaz de modificar a constatação final.

E você ? O que achou do artigo? Deixe a sua opinião nos comentários

quarta-feira, 11 de março de 2015

Influência francesa no Rio de Janeiro


      Bom dia meus amigos, iremos hoje retratar um pouco da história da nossa Cidade Maravilhosa e para isso contamos com a brilhante matéria que o Bom dia Brasil fez semana passada e que me abriu os olhos para esse assunto fascinante, vamos então começar nossa história.
     A paisagem monumental da cidade do Rio de Janeiro contou com decisiva contribuição do olhar francês. A missão artística que aqui desembarcou em 1816 trouxe o pintor Jean Baptiste Debret, que viria a tornar-se um dos principais cronistas da cidade, fixando em mais de 150 pranchas suas vistas panorâmicas, tipos humanos e relações sociais. Dentre as imagens da cidade mais frequentemente reproduzidas ao longo do século XIX destaca-se a baía de Guanabara, retratada sempre em visão distanciada, ora em perspectiva cenográfica, ora à vol-d'oiseau, tema e enquadramentos que continuarão sendo priorizados pela fotografia até os dias de hoje. 
     Já a partir do início do século XIX, a cidade aumenta suas dimensões territoriais, adensa população e consolida-se como centro político, comercial e cultural. Os problemas crônicos de saneamento, circulação, moradia, abastecimento de água, epidemias, aliados aos múltiplos papéis concentrados primeiramente pela sede da metrópole portuguesa e depois capital do Império e da República, requerem melhoramentos urbanos. 
     A influência francesa apresenta-se mais uma vez nas intervenções urbanísticas ocorridas no início do século XX. Francisco Pereira Passos, prefeito do Rio de Janeiro entre 1903 e 1906, estudou em Paris na década de 1850, e acompanhou o crescimento e evolução da Cidade Luz. Tomando-as como modelo, Pereira Passos conduziu a reforma popularmente conhecida como "bota-abaixo", que buscou romper com o passado colonial português e sintonizar o Rio com o ideal vigente de modernidade. A região central da cidade, principal espaço de trabalho e de consumo, foi transformada num cartão postal. A avenida Central, síntese da modernidade do país, e suas imediações passaram a concentrar grandes magazines, restaurantes, hotéis e jornais. Às transformações na paisagem urbana somam-se outras - vestuário, lazer, comércio - que visavam moldar hábitos e gostos aos padrões de elegância da época: os padrões franceses.
     Atualmente vivemos e passamos por prédios e monumentos deixados pelos franceses e nem nos damos conta da sua importância histórica, cultural, filosófica e urbanística. Vamos então relatar alguns para vocês:

CASA FRANÇA BRASIL 
R. Visc. de Itaboraí, 78 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20010-060 
Obra projetada pelo arquiteto Grandjean de Montigny , que fez parte da Missão Artística Francesa e desembarcou no Rio em 1816. Hoje é um centro cultural.

CONFEITARIA COLOMBO E RUA DO OUVIDOR
Rua Gonçalves Dias, 32 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
A Confeitaria reúne vários estilos franceses e fica na rua onde funcionavam as boutiques mais chiques da cidade, que vendiam os artigos de moda importados da França.

THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
Praça Floriano, S/N - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20031-050
Uma cópia assumida da Opera de Paris. Na sala de espetáculos, as pinturas do pano de boca e do teto foram feitas no ateilê de Eliseu Visconti,em Paris.

AVENIDA RIO BRANCO
Inaugurada em 1904 , copiava o estilo dos boulevards de Paris. Com as novas obras ,que vão dar mais espaço para os pedestres , ela ficará mais parecida com o projeto inicial.

ILHA DE VILLEGAGNON
Ocupada pelos franceses em 1555, foi unida ao continente após vários aterros. Hoje abriga a Escola Naval da Marinha Brasileira.

CRISTO REDENTOR
Inaugurado em 1931 , é a maior obra art déco do mundo.

Como podemos ver ficou bem clara a influência francesa em nossa cidade, inclusive o nosso maior cartão postal faz parte desse grande feito. 

Muito obrigado pelas contribuições.
RMR na Estrada.